O ponto de encontro para a manifestação era a praça Senata, ás 15:00, e apareceram aproximadamente 60 manifestantes. Levantaram faixas, e enquanto as pessoas preparavam-se para começar a manifestação, entegaram panfletos que explicavam a situação atual da okupa Elba e os nogentos negocios de Stora Enso.
Ás 15:30 a manifestação começou o seu caminho para a sede da empresa Stora Enso. No começo, a polícia teve que conformar só com dirigir o tráfico em lugar de tentar controlar o movimento da manifestação.
Quando a gente chegou a seu destino, agentes de policía tentaram impedir que a manifestação pudesse chegar mais longe, bloqueando o caminho para a entrada principal. Xs manifestantes não pararam e supreenderam a policia rompendo o cordão policial em torno á entrada da empresa.
A gente estive berrando com raiva consignas contra Stora Enso e o pessoal que abandonava naqueles momentos o edificio (“Elba quédase!”, “que se foda Stora Enso” etc). A policía, pedindo reforzos, recebeu também a sua parte de berros pelxs manifestantes, que berraram “Non justiza!, non paz!, Fode á policía!”. Durante a marcha, enquanto estive na sede de Stora Enso, mais panfletos foram distribuidos, puxou-se música usando um equipamento de som portátil e algumas pessoas tocaram tambén vuvuzelas.
A manifestação permaneceu na entrada principal da sede durante um tempo. Despois, a mani voltou pelo mesmo caminho á inversa, rumo á estação de metro de Kaisaniemi, onde a gente dispersou-se em diferentes direções. Apesar da crescente presença policial, não houvenenhum/a detidx e xs agentes não trataram de controlar mais a manifestação.
A pesar do feito de que a manifestação foi convocada só cunha breve nova, sorprendentemente muita gente acudiu e a atmósfera enchendo-se de raiba para Stora Enso. Algúns/has sentían que a manifestación era poderosa e enérgica, com a esperança de que este ato de solidaridade dará forças xs okupas de Elba.
Elba quédase!!, Stora Enso – Fódete!.
Hasta que todos os espazos sejan libres.
Helsinky Solidaridade DiabólicaSegue o panfleto entregue na manifestação:
Abonda de desaloxos!!
Manifestación contra os destructivos negocios de Stora Enso, e en solidaridade cxs okupas de Polonia.O 16 de Marzo, pela tarde, xs trabalhadorxs da agencia de seguridade privada Skrzecz entraron ilegalmente em Elba, um centro social alternativo en Varsovia. A agencia de seguridade privada estava contratada pela propietaria do edificio, a empresa Stora Enso.
Uma vez dentro da casa, xs seguranças destruiram habitações e golpearon as pessoas enquanto que xs empurraban para o exterior. Representantes da empresa, xs agentes da policia não mostraram documentos para provar a legalidade do desalojo. A policía esteve apoiando ativamente a redada ilegal e não fez nada para deter as numerosas infrações da lei cometidas pelos seguranças. No final, a gente de Elba foi informada de que tinha uma semana de prazo para recoller as suas coisas e sair do edificio.
Temos visto como a viciosa empresa Stora Enso está presente nas suas ilegalidades no mundo. No Brasil, a companhía tem atuado contra o movimento Sem-Terra conduzindo a gente longe das suas zonas de residencia e reacionando violentamente quando tentavan recuperar a terra. Na China, terrenos foram expropiados por Stora Enso para transformar-los em plantações de eucaliptos. Xs agricultorxs e granxeirxs que se opunham á expropiação foram brutalmente golpeadxs, inclusive até a morte. A companhia, com a intenção de desalojar Elba, tentava expandir a chan europeo a sua repressão contra a ação anti-capitalista. Neste caso o desalojo sem a decisão do tribunal é ilegal, e numa situação similar em Breslavia, en 1998, o tribunal europeo dos direitos humanos declarou que as ações da policía rompian os direitos humanos mais básicos e as liberdades fundamentais.
A okupa Elba é um importante espaço alternativo no mapa cultural de Varsovia. Tem organizado eventos independentes e sem ánimo de lucro como concertos, exhibicións, jogos, debates, projeções de vídeo e festivais, tudo sem nenhuma subvenção do Estado. A repressão contra os espaços liberados converteram-se num fenômeno mundial últimamente, apesar de que a necesidade de espaços autogestionados é muito grande. Por exemplo, uma lei que proíbe a okupação foi aprovada através dos Países Baixos e numerosos espaços livres foram desalojados ou atópanse baixo risco de desaloxo en Alemaña.
O movimento okupa tambén teve a sua ración de ameazas de desalojo em muitos outros países. Em Helsinki, o Centro Social Satama foi desalojado no ano pasado, quando todavía não se tinha localizado nenhum espaço para reemprazalo. Tambén en Londres, edificios okupados foram baleirados de cara ós jogos olímpicos deste verão.
Cremos que a luta contra o controle do espaço urbano e a defesa dos espaços liberados é uma luta contra as fronteiras. É por isso que convocamos uma manifestação para apoiar e amosar a nosa solidaridade xs okupas de Elba e a qualquer compa que se atopa baixo ameaza de desaloxo.
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