domingo, 5 de janeiro de 2014

( Madri - Espanha ) CSO La Gatonera .Evento Solidario a Presos de Longa Condenação





































 No sábado , 11 de janeiro será realizado no The Gatonera CSO, situado no Amistad Street, No. 9 , no distrito de Carabanchel , Madrid, um evento de caridade com anarquistas vegan presxs condenadxs a longas penas em todo o mundo .
Reunimo-nos às 18:30 para  a conversa  contrainformativa a fim de dar a conhecer alguns dos casos que enfrentam nossos irmãos e irmãs , muitos anos , ao confinamento nas masmorras de diferentes estados democráticos. Especificamente, os casos de Claudio Lavazza , Gabriel Pombo Da Silva ( presos no Estado espanhol ), Marco Camenisch ( preso na Suíça) , Thomas Meyer- Falk ( prisioneiro na Alemanha ), Marie Mason e Eric McDavid é apresentada (nos Estados presxs Unidos ), e José Miguel Sánchez Jiménez ( prisioneiro no Chile) .Se realizara um debate sobre o fortalecimento e expansão mediante estruturas de contra informações e apoio de fato  aos presos da guerra social.


Em seguida café solidário e sanduíches vegetarianos para matar a fome.
Queremos fazer deste encontro uma oportunidade de quebrar o silêncio com que eles tentam enterrar prisioneiros anarquistas , difundir suas palavras  e propagar a luta com todos os meios possíveis contra a sociedade carceraria e todos akeles que a sustentam.
Aliás, este é um evento  auto- organizado, para o qual temos o seu apoio, tanto em termos de presença física e participação ativa , bem como pela contribuição livre para a solidariedade aos compas  presos  Presxs a rua! Ruas para a  insurreição !









“Ocupámos um espaço vazio”. Esta frase, por si só, é uma justificação tal que até uma criança a pode entender. Para se desviar de fundamentações simplistas, interpõem-se frequentemente tanto argumentos falsos como éticas espúrias úteis só para reproduzir o esquema servos e senhores.
Qualquer espaço abandonado é uma cuspidela na cara de todxs xs que não têm um teto, sítio onde se expressar e comunicar ou que se vêm forçadxs ao círculo vicioso dos guetos urbanos.
Por trás de cada espaço vazio há um projeto de especulação, um objetivo de lucro, um interesse negocial que prefere ruínas e desolação a perder dinheiro e previlégios.
Não se mendiga a liberdade com pedidos, a liberdade toma-se, caso contrário não se consideraria como tal mas uma simples concessão. Demasiado acostumadxs a mendigar migalhas ao Estado, do qual somos somente dependentes e inofensivxs súbditos, devemos deixar de ser como crianças de colo e começar a caminhar com as nossas próprias pernas para agarrar os nossos desejos.
Temos necessidade de afinar a nossa crítica social e de experimentar percursos alternativos ao sistema do Estado e do capital, temos o desejo de tecer relações sociais livres dos paradigmas dominantes e da mercantilização do existente, para retomar as rédeas da nossa vida. Não nos voltamos para um tecido urbano hostil – que não queremos catequizar ou recrutar – para continuar a cultura da delegação, mas para começarmos, primeiro, por nos aventurar fora da selva política convencional, seguindo precursos de auto-organização das nossas vidas, ansiando a reprodutibilidade das dinâmicas autogestionárias.
“A autogestão é a possibilidade de estabelecer as normas da nossa existência, segundo os princípios da responsabilidade individual e do método da unanimidade (não de certeza o democrático – da maioria). A autogestão, a fim de oferecer a possibilidade de reunificar esferas separadas da experiência humana: pensamento e ação, atividade manual e atividade intelectual, para reconquistar a completude que nos foi subtraída pela especialização da atividade, imposto pela cultura do poder “. A prática da ocupação faz sentido enquanto elaboração coletiva de uma estratégia útil para não se adaptar à integração na sociedade, para retirar uma identidade formal ou para se isolar num gueto.
Entendemos ser um bom método, para  subverter a alienação imposta, combinar a autogestão material com um constante apoio ao ataque à sociedade, através dos instrumentos da ação directa (da sabotagem, do boicote, da contra informação,etc., etc.) – longe dos cada vez mais reduzidos e limitados âmbitos da legalidade – para não se  fossilizar na autogestão da miséria, reproduzida nos centros sociais dedicados à prestacção de serviços e entretenimento cultural.
Ansiamos, pois, pela ação directa, para criar e expandir a crise do sistema de exploração assim como pela autogestão generalizada, para a enfrentar e para nos apoiar, durante a difícil conjuntura que o futuro nos promete.
Consideramos a ocupação, por conseguinte, não como um objetivo a alcançar para nos estagnar, antes como um instrumento útil para experimentar e aplicar as armas da crítica à sociedade.

( Madri - Espanha ) CSOA El Retal .Nova Ameaça de Desalojo.


    Temos recebido resentemente  uma carta da polícia ameaçando desalojar o Centro Social  caso o concerto de amanhã 05 de janeiro acontecer.

A porta foi forçada, mas não conseguiram entrar.

Nossa posição é a mesma que a última vez que isso aconteceu e por nossa parte o concerto vai acontecer assumindo as consequências que isso possa acarretar.

Apelamos a aqueles que se identificam com a nossa posição, e nos ajudem a defender a Gatonera todo o dia.

Porque não compactuamos nem negociamos 

VIVA OS CENTROS SOCIAIS OKUPADOS
MORTE AO ESTADO E VIVA A ANARQUIA