( Barcelona - Espanha ) CP Tres Lliris em Risco de Desalojo.

 

Mais info :lhttps://www.facebook.com/hashtag/somcasal

( Araçatuba - SP - BRA ) CCS Matagau. Informes de Mais um Espaço Okupado no Brasil.

Espaço era uma casa chamada Oficina da arte onde alguns artistas da cidade conspiravam sua arte, mas com o tempo eles abandonaram. Esse espaço foi ocupado no final de abril/2014 por punx e libertários com a proposta de organiza-lo e abrir para experiência artística na cidade e vivenciar a cultura punk. Quando entramos no espaço ele estava servindo apenas de local de alienação de usuário de drogas pesadas.


 Muita sujeira e merda por todo lado. Sem porta, janelas quebradas, mato por todo lado – onde ai nasceu o nome do espaço - Ocupamos e limpamos. Existem alguns problemas na parte elétrica que ainda não solucionamos. Temos água. O espaço precisa de alguns ajustes na parte hidráulica, elétrica. No espaço tem apenas dois moradores. A casa tem quatro cômodos e dois banheiros. Uma área e quintal pequeno. No dia 5 de junho organizamos um sarau FAÇA NÓIS MEMU beneficente ao espaço.

Organizamos uma gig no bar do Gilsão beneficente ao espaço. Lançamos um informativo sobre o espaço. Logo vai sair o segundo informativo. Estamos precisando de anarco punx para compartilhar a correria do mesmo. A casa é propriedade da prefeitura municipal da cidade. Ficamos sabendo ao buscar informações sobre. No momento ta acontecendo: Teatro do solilóquio toda quarta-feira da semana e logo em seguida reunião. Estamos com projeto de um dia por semana discussão sobre a cultura punk, troca de materiais, etc... A intenção é transformar a livroteca Estirrakko em uma livroteca especificamente anarquista e punk. Estamos precisando de ajuda! Local: Rua dos fundadores, 1329 – bairro Santa Luzia – Araçatuba(SP) brasilo.

  

( Madri - Espanha ) CSO La Morada.Assembleia de Habitação Publica

Fonte : https://www.facebook.com/csoa.lamorada.1?fref=ts

( Madri - Espanha ) CSOA El Retal .Mostra de Video, Bate Papo.

( Santa Cruz de Tenerife - Espanha ) Cso Taucho.Rap mais Reggae Contra o Desdalojo.

O CSO Taucho segue  lutando para evitar seu desalojo, reivindicando que o prefeito Bermudez deixe a demagogia e realize os tramites  para garantir a continuidade das atividades e  auto-gestão da Taucho
No sábado, 27, pontualmente as 06:00 até 9 e meia da noite, haverá rap e reggae em Taucho para evitar o desalojo, para se encontrar, se divertir, dançar, cantar junto com os artistas que apóiam as experiências de okupações populares e a permuta ao prefeito que  está fazendo tudo pela boca ... Somos teimosos e sabe Bermúdez que não vamos descansar enquanto não conseguirmos ... Taucho não se rende.Taucho luta e resiste.
Teremos neste sábado, 27, uma boa variedade de artistas, tanto de rap e reggae e isso às vezes difunde fronteiras que separa os estilos musicais  ... Cantores humildes para com  pessoas humildes, que resistem e lutam, que criam com suas novas relações remotas de energia e ação interesses contrários aos mercantilistas, que lutam por um mundo livre e justo de riqueza e  poder compartilhado.
O concerto faz parte das "Jornadas contra os desalojos, espaços livres para construir o futuro", realizadas em conjunto com o CSOA, La Tabona, no qual freiras católicas querem desalojar.   

mais info sobre a organização do CSOA e La tabona contra o desalojo :
 http://espaciolacasa.wordpress.com/2014/09/18/ornadas-contra-los-desalojos-liberar-espacios-para-construir-futuro-cso-taucho-csoa-la-tabona].  
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TAUCHO É NOSSO E NÃO DO ESTADO ESPANHOL.

( Londres - Inglaterra ) Casas Vazias Okupadas em Protesto Contra a Política de Habitação

Um grupo de ativistas de habitação,  Mães East End e  moradores ocuparam um bloco ( espaço )  do conselho de habitação ontem, em protesto contra o sell-off de habitação social para empreendedores privados, enquanto os antigos inquilinos estão com preços fora da cidade.
A ação ON da Stratford Carpenters Estate marcou o aniversário do grupo de campanha local E15Focus Mothers para lutar pelo direito de permanecer na cidade após o Conselho Newham propor habitação ao grupo de mães solteiras fora de Londres. Elas já estavam vivendo em um albergue que era para ser fechado pela associação de habitação.


Fonte a mais info:
http://en.squat.net/2014/09/24/london-east-end-mums-occupy-empty-council-homes-in-protest-over-housing-policy/#more-12134

( Sydney - Australia ) Desalojo de um Squat no Centro de Millers Point

Terça-feira,16 de setembro, 2014, um processo aberto há dois meses em Sydney, no distrito de Millers Point (perto do centro) desalojou um Squat

Os vinte okupas tiveram que deixar o local durante a tarde. O edifício, localizado na Argyle Place, deve estar à venda em breve ... Não importa o que o banner colocado nas janelas do squat dizia "Millers Point Not 4 Sale" ("Millers Point não está à venda") e "As comunidades não Commodities "(" As comunidades de vida, e não de comodidade ").

De acordo com um artigo de Sydney Morning Herald no mesmo dia do despejo,  Tayce, okupa de 27 anos, disse: "Esta é uma expulsão travestida (...). Eu sou sem-teto, e há muitas pessoas na lista de espera para habitação social, e esta casa tinha sido vazia por dois anos. Não há nenhum problema com esta casa (...), eu não acho que casas como esta devem ser deixada vazia ".

Na área sob a renovação urbana, outras casas estão okupadas.

( Clermont-Ferrand - França ) Notícias do Squat Guantanamo

Durante várias semanas, o município de Chamalières tenta colocar pressão consistente sobre Guantánamo, o primeiro espaço libertado da Campanha de espaços livres. Coincidentemente (a democracia é bem feita), a demolição do edifício proposto, parado por muito tempo, encontrou uma nova vida desde a ocupação. Para essa destruição é feito, verificar os níveis de amianto no edifício, a poucos metros do FED ... Cada visita foi feita com seus policiais para intimidar os okupas.
Mais recentemente, o governo passou sobre sua altoridade com  tentativas ""regulares"" para arruinar definitivamente a nossa água, por exemplo. E a partir de 18 do 9 por ordem do comissário desta vez (e, portanto, o Estado), cortaram a nossa eletricidade. Além de um projeto de lei de cerca de 3000 € mais caro... ... para pagarmos o eletricista ...
O objetivo da prefeitura de Chamalières e do Estado e nos  fazer desistir. Mas não vamos desistir. Nós nos recusamos a voltar para a rua, vivemos muitas coisas boas neste lugar. Com a Campanha de espaços livres, decidimos levar as nossas mãos (LL) , requisitar e tornar os edifícios vazios para viver, e não apenas para atender a "crise da habitação". Isto porque estamos cansados ​​de esperar. Queremos viver, lutar, compartilhar juntos, de forma independente, aqui e agora.

O Estado expulsa-nos.Expulsamos o Estado!
Raiva e Alegria!

Campanha para espaços livres (CLE)
19 de setembro de 2014

25 de setembro - Ata da expulsão de Guantanamo última aparição!

Ele nos arrasta com sua justiça
Estamos ameaçados com multas
Eles nos enviam os policiais a cada semana
Eles cortaram a água e a eletricidade

Parece que o estado e o município de Chamalières nos querem deixar ...
Eles sonham!

Não há forma de voltar às ruas!

Confrontado com os seus cálculos e sua frieza, respondemos com determinação e solidariedade explosiva!

Quinta-feira, 25 de setembro,  mobilização barulhenta e explosiva em apoio KEY -  As 8h em frente ao tribunal em Clermont-Ferrand.

( Paris - França ) Desalojada a Cantine des Pyrénées

Segunda-feira agosto 11, 2014, a Cantine des Pyrenees foi expulsa do prédio que ocupava desde dezembro de 2012, em 331 rue des Pyrénées, no 20 º arredores de Paris. Todas as tentativas de manter o local falhou. Fomos expulsos novamente e definitivamente  em 06 de setembro de 2013,onde fazíamos refeições  acessíveis a todas as classes e o desejo de solidariedade com as seis pessoas que estão na rua e que não tiveram nenhuma solução apos o desalojo.

  Durante um ano e meio, os Pirinéus do coletivos da cantina   tentam criar um espaço de solidariedade de classe. Esta tentativa foi para tornar este lugar, um lugar de encontro e de troca para qualquer pessoa precária, sem documentos,  impróprias ou simplesmente interessados ​​em participar e organizar. Trinta pessoas tinha as chaves, e mais de uma centena de pessoas se revezaram para cozinhar lá.

Entre as ações iniciadas pela cantina:  Foi Criando um coletivo de Mal-Alojado,contra problemas de habitação,espaço para  pode receber ou dar cursos em francês, sem ter que provar nada. Todo domingo à noite acontecia sessões de filmes gratuitos. La Cantine a se mobilizado diariamente para denunciar atos que considere inaceitáveis ​​(cartazes para homenagear um vizinho assassinado, vítima de um crime de gênero ...). A cantina também foi disponibilizado para a comunidade de apoio aos ex-alemães ativistas políticos dos anos 70 extraditados em 2011 Trabalhadores PSA  em greve contra a sua demissão e levantado dinheiro para a sua luta durante uma refeição.

Era necessário este lugar para muitos, como as condições de vida e trabalho, devido à estrutura do capitalismo deixa muito pouco espaço para resistir coletivamente.

La Cantine não está à procura de fazer um lucro e pagar a renda , a taxas de mercado é incompatível com a sua ação. É por isso que ocupamos ilegalmente um prédio vazio no  qual pertence a proprietários que participam do mecanismo de especulação, perseguindo os mais pobres no centro da cidade...
 
Queremos continuar o nosso trabalho sem "repensar o nosso modelo econômico", nas palavras do prefeito, porque nos recusamos a usar as refeições mais caras já que  os seus interesses não são os nossos e suas decisões e ambições  são  construídas sobre o poder e o dinheiro. Eles preferem ver as pessoas na rua, isoladas e morrendo de fome, em vez de alugar um lugar com pessoas que resistem...


Consideramos o social como consideramos a solidariedade como a arma do povo.
Não temos a intenção de permanecer passivos! Nós reivindicamos o direito de ocupar o espaço público, ou locação para a necessidade de locais de solidariedade, resistência e organização.

Para ser informado do resultado das atividades da cantina, você pode enviar um e-mail para os endereços contact.cantine.des.pyrenees [at] gmail.com ou ligue para este número: 0771161258

( Lisle-sur-Tarn - França ) Chamada Solidaria Contra o Estado Policial

Esta é uma chamada para a solidariedade no seu bairro, sua cidade ou que vivem no local:
 
Não vamos fechar os olhos  perante a ordem policial que atinge nossos camaradas na área okupada da floresta Sivens em Tarn.

Nenhuma informação na grande mídia  relatando os fatos de feridos e oprimidos que ocuupão e defendem a floresta, onde é agradável para caminhar na metade do que resta do que  já foi arrasada, saqueada e devastada.

Nenhuma informação fala de solidariedade entre os diferentes meios e ferramentas utilizadas para lutar em defesa da área por vários movimentos, embora nem sempre de acordo, mas operando em um mesmo objetivo, empurrando o inimigo para salvar a floresta. Apesar das diferenças, cada um tem o seu método mais adequado de controle. E juntos na guerra de todos os ângulos, encontramos a essência da nossa solidariedade.
Milícias pró-barragem, estão se mobilizando contra os nossos companheiros zadistes e atacam com impunidade, quebrando nossos carros, e a polícia móveis destruindo o acampamento com fogo.

Por que é tão importante e necessários eles estarem lá ? Para as pequenas vitórias lá. Empurre o inimigo em um canto para assustá-lo.
  Atrasar as máquinas que cheguem ao local do desmatamento, estar lá para apoiar nossos companheiros okupas para os dias do Conselho Geral de Tarn em Albi, aqueles que se revezam para fazer a equipe médica, a auto-midia, refeição da manhã, tarde e noite, barracas de construção, plataformas em árvores, armlocks, bloqueios, sabotagens, montar barricadas, identificar onde os policiais estão na área, as pessoas que vêm para trazer comida, que trazem a informação.

É a esta auto-determinação que estamos ligados, estas são as bases de uma geração que não vai deixar as máquinas assumir nosso ambiente e nossas vidas.

Chamamos os camaradas anti-fascistas, camaradas comunistas camaradas citizenists, hippistes companheiros, camaradas anarquistas, revolucionários camaradas, os companheiros pró-Gaza, camaradas tecknoïdes e viajantes, camaradas squatteu-RS-os, camaradas anti nucleares, colegas e desobedientes, camaradas-No Borders, No-Pasaran , a todos os companheiros que se elevam aos nossos padrões e modos de vida são reconhecidos e respeitados ...

Vamos lutar até o último ... porque a nossa revolução é permanente ...

( Villeurbanne - frança ) Desalojo de Squat en Cours

Domingo,14 setembro as 04:00, uma unidade de 21 policiais vigiaram a ocupação por mais de 48h00 e foram embora.
Na manhã seguinte, por volta das 9h00, uma outra unidade policial veio verificar esta ocupação, homens residentes em seguida, começarão discretamente  concluir a resolução.As 16h o Comissário deVilleurbanne Mr. Ducastel (que já conhece bem as suas práticas Vaulx en Velin) decidiu de outra forma e anulou a lei através da realização de um despejo ilegal! Após 30 minutos para destruir o portão principal, a polícia entrou ilegalmente no lugar e três pessoas tiveram com os olhos irritados. Outras  pessoas vieram em apoio, que estavam esperando lá fora. Estas três pessoas não têm resistência e foram trazidos para corpo delito "exame" para a polícia em Lyon. Depois de uma hora, sairão com uma confissão no tribunal para o dia 02 de fevereiro para serem julgados.

"Para ficar em Lyon, em qualquer caso no país, é preciso tomar por  prescrição e ser capaz de justificar a autorização do proprietário ou licenciado para estabelecerse em  sua casa, mesmo que temporariamente,como em terras de propriedade da Senhora Sylviane Doppler "

Mas ao fazer isso, o Comissário violou a lei estabelece claramente:

"De acordo com o artigo 226-4-2 do Código Penal (criado pela Lei n º 2014-366, de 24 de Março de 2014 - Seção 26): Forçar um terceiro a deixar o lugar onde ele vive, sem obter a assistência do Estado, de acordo com o artigo L. 153-1 do código de processo de execução civil, usando manobras, ameaças, agressões ou forçado, é punível com pena de três anos »prisão e uma multa € 30.000. "

Consequentemente, o grupo vai apresentar uma queixa contra o Comissário e contra todos os policiais que intervieram (número de registro em apoio) e, possivelmente, contra o prefeito Carenco, que de acordo com  Ducastel seriam iniciadas em  ação ilegal !!

A POLICIA ESTA SEMPRE A SERVIÇO DO CAPITAL,NÃO DAS PESSOAS. 

 PARE OS DESALOJOS. TODO PODER AO POVO !!!!!

( Baqrcelona - Espanha ) Manifesto do Ateneu Okupado l’Entrebanc.

Em Barcelona continua a okupação de antigas dependências bancárias e a sua transformação em Centros Sociais e em Ateneus, profundamente ligados à vida dos bairros. Neste momento são já oito os bancos transformados em espaços alternativos e é um movimento que tem tudo para continuar. Para dar um pouco do ambiente que se vive em Barcelona traduzimos o Manifesto de um destes espaços alternativos  – o Ateneu l’Entrebanc. Para quando experiências destas a germinarem nas principais cidades portuguesas?

Manifesto

Que é que se passa aqui?

Vivemos numa cidade que se afoga em contradições. Enquanto certas pessoas ficam sem casa onde viver, Barcelona tem mais de oitenta mil casas vazias; enquanto há gente que passa fome, em Barcelona desperdiça-se um terço dos alimentos produzidos; enquanto que o ar que respiramos é cada vez é mais sujo e irrespirável, em Barcelona não se fazem parques nem espaços verdes, mas sim placas de cimento; enquanto que os colectivos de bairro dificilmente dispõem de espaços de encontro, Barcelona e em concreto o nosso bairro, o Eixample, está cheio de locais vazios e abandonados. Como o espaço da rua Urgell 98, que ultimamente se encontrava em desuso.

Vivemos num bairro onde ninguém se conhece, feito e desenhado para separar as pessoas em vez de uni-las, um bairro separado pelo asfalto e pelos carros, feito intencionalmente para gerar individualismo e desconfiança, impedir o tecido social da vizinhança em se desenvolver e isolar as pessoas nas suas próprias casas. Um bairro onde o espaço público já não é público, senão apenas uma mera zona de passagem como o corredor de um aeroporto, um bairro que não nos acolhe e que, em vez disso, nos abandona na nuvem do anonimato e nos torna mais vulneráveis, tristes.

Por tudo isso, e muito mais, as pessoas consideram que já chega. É desta reflexão que nasce o Ateneu l’Entrebanc.

O que é o Ateneu l’Entrebanc?

O Ateneu l’Entrebanc concebe-se como um espaço social, cultural e político dirigido à luta dos vizinhos. Trata-se de um ponto de encontro de vizinhas e vizinhos, movimentos sociais, associações, cooperativas e assembleias diversas que queiram participar. Neste sentido, é um espaço aberto e inclusivo, onde cabem todo o tipo de sensibilidades, actividades, ideologias e idades, sendo a horizontalidade e a autogestão a base que nos reúne.

O objectivo é criar uma rede de vizinhança e alimentar as redes de ajuda mútua. Simultaneamente, quer-se dar espaço às iniciativas que nos motivam e inquietam enquanto vizinhos. Seguindo este rumo, o Ateneu não será um bar ou uma casa de habitação, mas sim um local de encontro da luta social, com as suas vertentes organizativas, didácticas e lúdicas. A forma e os conteúdos serão construidos de forma colectiva, para satisfazer as nossas necessidades de forma popular, buscando alternativas baseadas nas pessoas e no respeito pela natureza.

Porquê um banco?

 Desde que começou a crise, há quase seis anos atrás, o estado espanhol distribuiu 21.000 milhões de euros sem garantias a diferentes entidades bancárias. Essas mesmas entidades que provocaram a crise e continuam a promover a miséria social que nos rodeia e que se agrava todos os dias. Destes milhares de euros públicos, o Banco Mare Nostrum, um conglomerado de bancos em bancarrota e proprietário de Urgell 98, recebeu 915 milhões de euros, o que representa 4,3% do total. Entretanto, neste mesmo período foram cortados 7.000 milhões de euros no sector da saúde e 3.000 milhões de euros no sector educativo. Contudo, alguns diziam que não havia dinheiro, que vivíamos acima das nossas possibilidades.
Quando o Estado não resolve os problemas dos cidadãos e, muito pelo contrário, prejudica-nos para favorecer os bancos, a única opção é actuar para mudar a nossa realidade enquanto seres humanos. É por isso que a expropriação bancária pode ser-nos útil para devolver ao povo aquilo que é dele. Um espaço abandonado por um banco que recebeu dinheiro público só pode ser concebido como um espaço público ao alcance de toda a gente. Um espaço recuperado, para nos libertarmos da escravidão do capitalismo e nos auto-organizarmos. Um espaço social, um ponto de encontro neste bairro tão dividido e solitário. É por este motivo que este espaço deve ser gerido e aproveitado por todos e todas

.Como funciona o espaço?

Dado que se trata de um espaço aberto, a sua gestão será feita pelas pessoas enquanto tal. Se tiveres qualquer dúvida, pergunta a alguém que já participe há mais tempo. As diversas explicações, necessidades e tarefas por fazer estão afixadas nas paredes do Ateneu.

Toda a gente pode fazer as tarefas que mais lhe agradem e colaborar nas actividades que preferir. O único que se pede em troca é que tu dês aquilo que pretendes receber. Se toda a gente participar nas actividades, na elaboração das mesmas e na gestão do espaço, o dinamismo do Ateneu está assegurado. As decisões são tomadas em Assembleia às terças-feiras às 20h e quem quiser pode assistir.

Dado que consideramos que a economia deverá estar ao serviço das pessoas e não o contrário, como acontece agora, tentaremos funcionar sem dinheiro na medida do possível. Apesar de tudo, há materiais que não podemos produzir nem obter através da troca e portanto, nalgumas situações, a solidariedade económica poderá ajudar alguns projectos a ganharem vida.

O local estará aberto de segunda a sexta-feira, das 18h às 21h, ampliando-se o horário em função da disponibilidade das pessoas e colectivos, ou para realizar actividades extra-ordinárias. Desta forma, se o projecto vos interessar podem vir fazer uma visita, consultar a página web ou enviar um mail.

Bem vindos e até sempre!

Ateneu L’Entrebanc

www.ateneulentrebanc.tk

ateneulentrebanc [at] riseup [dot] net

( The Hague - Holanda ) Squat De Vloek em Risco de Desalojo

O De Vloek foi ocupado há 12 anos atrás e cresceu em uma localização vital na enseada de Scheveningen, onde muitas iniciativas sem fins lucrativos tem sido desenvolvidas. De Vloek é lar para o restaurante vegano orgânico “Water en Brood”, o espaço para shows de “de Piratenbar”, muitos estúdios e espaços de trabalho, local de convivência e estúdio de ensaio para bandas. Tudo o que acontece no De Vloek começou e se mantém sem subsídios e o prédio é auto-organizado. Centenas de pessoas comparecem todas as semanas para participar de diversas atividades.]

A prefeitura quer desalojar o De Vloek em 5 de janeiro de 2015

Em 2 de julho de 2014, um servidor entregou uma carta da prefeitura para o espaço livre De Vloek. A carta sustenta que devemos desocupar o local antes de 5 de janeiro de 2015. Se a administração municipal tomar este rumo, um dos únicos espaços livres ocupados em The Hague desaparecerá.
A prefeitura já nos informou em uma carta de que De Vloek tem que sair por causa do “Top Sailing Center”. Atualmente, este centro de navegação está localizado no Centro Náutico, através do De Vloek. O Centro Náutico, que foi construído especialmente para esportes marítimos, foi concluído em 2006, mas esteve vago por anos. Muitos outros prédios nesta área também estão vagos. Com certeza existe espaço suficiente para isso. Novas construções são simplesmente desnecessárias, e nosso espaço livre irá provavelmente ter que desaparecer para dar espaço a mais construções vazias.
Nas últimas semanas, fomos duas vezes à prefeitura para discutir o assunto. Não tivemos muita visão sobre a viabilidade dos planos de construção. Também é incerto se haveria usuários suficientes interessados no centro de navegação planejado. Após a primeira discussão, a prefeitura prometeu discutir o planejamento, mas isto não aconteceu. Alguns dias depois da última conversa, finalmente recebemos um resumo do planejamento em metade de um papel A4, com uma carta dizendo que deveremos sair antes de 5 de janeiro de 2015.
Ao invés de visualizar o valor intrínseco de De Vloek, ficou aparente em nossa conversa que a prefeitura está interessada apenas no dinheiro que a venda do terreno trará. Acreditamos que a prefeitura deveria se focar no que é importante para as pessoas em The Hague, e no que é bom para a cidade.
Além de espaços para esportes náuticos, também deve existir espaço para um local como De Vloek. De Vloek é um lugar importante para centenas de pessoas.
De Vloek quer permanecer em seu lugar atual, e não está planejando desistir da luta. De Vloek é um lugar vivo e inspirador que se encaixa perfeitamente com a enseada. Um novo centro de navegação é apenas o mais recente projeto imobiliário de prestígio, e não acrescenta muito para a área. Por anos, o governo da cidade de The Hague tem tentado transformar a enseada de Scheveningen em um paraíso para navegadores e yuppies. Muitos negócios como cais de transportes, que fizeram da enseada o que ela é, tiveram de se mudar para dar lugar a apartamentos caros, escritórios e um Centro Náutico onde nenhuma pessoa de Scheveningen consegue se sentir em casa.
Assim, iremos organizar diferentes ações nas próximas semanas para salvar De Vloek. Estamos chamando todas as pessoas para também fazê-lo e participar destas ações. A cidade tem sido construída há tempos para a elite rica e não se importa com projetos que são feitos de baixo para cima. Ao invés de fomentar iniciativas como esta, mais e mais espaços livres estão desaparecendo em The Hague. Menos espaços para encontro sociais e culturais farão com que The Hague se torne entediante, e pessoas criativas e ativas serão levadas para fora da cidade. De Vloek também é um dos últimos locais onde as pessoas com pouco dinheiro podem comer e sair.
De Vloek, onde muitas iniciativas sem fins lucrativos tem tido a possibilidade de ser desenvolvidas, foi ocupado há 12 anos atrás e deixou sua marca na enseada de Scheveningen. De Vloek é lar para o restaurante vegano orgânico “Water en Brood”, o espaço de shows “de Piratenbar”, muitos locais de trabalho, estúdios, espaços de convivência e estúdios de ensaio para bandas. Tudo o que acontece em De Vloek começou e se mantém sem subsídios, e o prédio é auto-organizado. Centenas de pessoas vem às atividades no De Vloek toda semana. Espaços alternativos como este devem ser preservados.
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=WS1qsky5hpk

Mais infos:
devloek.nl

( Varese - Italia ) Comunicado do Desalojo do Squat TeLOS.

[A seguir, comunicado escrito no calor da hora e distribuído depois da desocupação do TeLOS (Território Livre Ocupado Saronnese), em Saronno, região da Lombardia, província de Varese.]
Desocupação do TeLOS

Hoje, quarta-feira, 10 de setembro, foi desocupado TeLOS e estamos muito putos da vida.
O TeLOS é um espaço ocupado e autogestionado em Saronno já faz cinco anos, anos nos quais as pessoas que o viveram tinham dado vida a iniciativas diversas e construído ou tomado parte em lutas dentro da sociedade, aquela em que vivemos – baseada na autoridade, no domínio do homem sobre o homem, na devastação ambiental, no dinheiro.
Quem nos desocupa calcados em conceitos como a legalidade e a restituição da mesma e procura destruir um pedaço de nossas vidas, que construímos com dificuldade nesses anos, receberá uma digna resposta; para nós a ideia de justiça não caminha junto com aquela de legal na qual a lei se põem a esmagar as liberdades das pessoas defendendo os interesses de poucos.
A verdade é que quando as pessoas se organizam com as próprias forças para resolver os problemas sem delegá-los e criam alguma coisa de novo metem medo porque colocam concretamente em discussão o Estado e os seus órgãos.
Desocuparam-nos de um espaço, mas continuaremos a estar nas ruas e não somente, a nossa paixão pela liberdade é mais forte do que qualquer autoridade.
Em 27 de setembro, vamos organizar uma passeata em Saronno.

TeLOS – Território Livre Ocupado Saronnese

Mais infos:
collafenice.wordpress.com

( Madri - Espanha ) Moradores de Tetuán Voltam a Protestar Contra a Presença de Neonazistas.

  

Mais de 500 pessoas participaram neste domingo (14 de setembro), às 18 horas, de uma concentração convocada pelos moradores do bairro madrilenho de Tetuán na Plaza de las Palomas, com o objetivo de protestar contra a presença de um grupo neonazista em um edifício ocupado no número 13 da rua Juan de Olías.
Várias unidades da UIP da Polícia Nacional estiveram presentes no local na hora da concentração e realizaram inúmeras intervenções aos participantes do ato, por outro lado dificultaram os acessos para a rua Juan de Olías onde se encontra o imóvel ocupado pelo grupo de extrema-direita, atitude que muitos dos presentes interpretaram como “um posicionamento que favorece os nazistas”. Além disso, alguns policiais que estavam resguardando o prédio ocupado estabeleceram uma conversa com alguns dos seus ocupantes.
Ao grito de “Queremos um bairro mestiço e solidário”, os moradores de Tetuán mostravam sua rejeição pela presença deste grupo cujo nascimento coincidiu com a perpetração de ataques a população imigrante, muito numerosa nesta região. Eles exigem que as administrações resolvam o que consideram um grave problema de segurança.
O grupo de ideologia fascista mostrou desde o edifício bandeiras nacionais e uma faixa que dizia “Stop racismo antiespañol” misturando de forma confusa questões de raça e território. Eles também proferiram insultos e ameaças a moradores e profissionais da mídia que vieram cobrir o protesto.


Mais fotos:
http://disopress.com/gallery.php?mode=gallery&id=MzI4MTMxZTZmMjk3Nw==&page=1

( Montreal - canada ) Refeiçãoes Solidarias e Projeções Contra os Desalojos.

Sábado 13 setembro a partir das 19h haverá refeições gratuitas em solidariedade com o coletivo Baras   que protestam contra os despejos.

E à noite, haverá duas sessões: Primeiro episódio de Barbapapas e pombo, uma comédia italiana!

O evento terá lugar na praça da Sociedade em Montreuil, perto do Grinder.

( Kharkiv - Ucrânia ) Na Ucrânia como na Grecia um Nzista da Colizão e da Policia

Domingo, 31 Agosto, no final da tarde, um grupo de neo-nazistas atacaram o centro sócio-cultural Kharkiv "Autonomia". Esta okupa albergue , inclui pessoas que foram forçadas a deixar suas casas em áreas afetadas pela guerra no leste da Ucrânia. Ativistas e pessoas que ali ficam repeliram o ataque, como nos doisataques anteriores ... O simples fato de que tais ataques atingiram um lugar que foi okupado por narquistas(incluindo membros do Sindicato dos Trabalhadores Avtonomous ') e outros rupos auto-organizados levantam uma grande preocupação.Terça-feira 2 de setembro, a polícia atacou violentamente a kupa, usando gás acrimogêneo para entrar no edifício. Todos os equipamentos de computador foi confiscado pela polícia, que também "convidou" os okupas para visitarem a delegacia responsável de Chervonozavodsk. À luz destes acontecimentos, encontramos a incrível coincidência que é que a polícia invadiu a okupa apenas após uma série de ataques fracassados ​​por neonazistas ...Enquanto anarquistas que participam do movimento da luta de classes para ajudar as pessoas es-forçados a deixar suas casas por causa da situação de guerra e as ameaças emitidas por combatentes pró-russos, bem como a organização de leituras e discussões, reuniões, concertos e outros eventos, neonazistas espalham a violência e o ódio em sua própria cidade, com o pretexto de seu amor para a Ucrânia e para a "raça branca". Durante esse tempo, a política abrange suas ações.

( Makassar - Indonesia ) Squat Pandang Raya é Desdalojado após Confrontos

 

Foi demolida nesta exta-feira 12 de setembro, às 05:00 da manhã  okupa Pandang Raya. Okupas e outros rebeldes, construiram uma barricada na rua com madeira, pneus e pedras. Às 6h, apareceram policiais sem uniforme assistindo o bloqueio. Dois deles assistindo o bloqueio por perto. Cerca de uma hora mais, veículos da polícia preenchido com 600 porcos fardados, incluindo 365 da Brimob ( Policia special). Não muito tempo depois que a batalha começou: combatentes Pandang Raya jogar molotovs, pedras e outras armas tradicionais (como molotovs)

A resistência foi respondida por grandes golpes de canhões de água e, depois disso, um grande número de gangsters entraram no confronto,alegando  que tinham ordens do Tribunal da Lei mas foram negados pelos policiais porque eles não carregam suas identificações. Às 8h30 a policia conseguiu quebrar a resistência.

  Outros combatentes fugiram sem sucesso de prisão da polícia. Mas mesmo assim 9 pessoas foram presas. Posteriormente, vários anos de organização lado a lado com anti-autoritários, de esquerda e de outras organizações; criação de biblioteca e local de reunião; a Pandang Raya já tinha seu próprio "Cinema Paradiso". Tudo foi  destruído  inteiramente usando grandes escavadeiras e outras máquinas pesadas e fogo.

 
 As pessoas ricas e os seus políticos, com a ajuda também de  seus cães ou porcos fardados, querem Pandang Raya  para os fins empresariais devido à sua localização geográfica estratégica na cidade.

Na necessidade de solidariedade! Não dinheiro. Não banners.

 

Mais ataques frontais completos a todas as instituições políticas no exterior e a  cada maldito desenvolvedor.

( Testet -França ) Protesto Contra a Barragem Sivens e Confrontos com a Policia.

Videos e imagens, da ação da policia contra ativistas. 
 http://revolution-news.com/france-testet-wetland-defenders-buried-roadway-civil-disobedience/

Enquanto a violência tem aumentado, a resistência se intensifica em Testet contra a proposta de construção da barragem Sivens. Cinco ativistas foram enterrados na estrada com apenas suas cabeças e ombros acima do solo em um esforço para parar a destruição de uma zona húmida de 13 hectares, uma jóia da biodiversidade, onde 94 espécies protegidas vivem.
Apesar da teimosia das autoridades para continuar limpando a estrada esta manhã, a oposição ecológica é formidável e se estende por toda a região e para além dela.
Domingo, 7 de setembro, cerca de mil pessoas se reuniram no local pacificamente para expressar sua oposição a esse projeto arcaico e prejudicial ao meio ambiente.
Os opositores do projeto são motivados pelo desaparecimento de zonas úmidas e denunciam o modelo de agricultura irrigada. Eles denunciam uma visão ultrapassada de agricultura. Segundo eles, uma zona úmida é o resultado de um longo processo natural e denunciam o custo total da barragem, cuja construção é estimado pelo Conselho Geral para 8.400.000 € e os custos operacionais anuais estimados por opositores de mais de 300.000 euros.
Na terça-feira 10 ativistas foram feridos pela polícia francesa que retomaram seus ataques contra a ocupação dos Sivens floresta / zonas húmidas, a fim de limpar o caminho para os desenvolvedores da construção da  barragem.Isto é inutil ainda mais, uma vez que implica o desmatamento de 13 hectares. Ocupantes - nomeando sua área de ocupação ZAD, uma zona défendida significando a ser defendido - continuam  lutando contra o Estado e os capitalistas a mais de   um ano para salvar a floresta; ocupações anteriores foram brutalmente reprimidos pela polícia, os protestos foram violentamente atacados, ativistas  começaram greves de fome em vão forçar as autoridades locais a realizarem debates públicos.

Fonte: http://en.squat.net

( Londres - Inglaterra ) Dois Okupas são Julgados Sobre Nova Lei Anti Okupação.

Foda-se o144! Outro teste da seção 144 de LASPO falhou para os policiais (Esta lei que criminaliza ocupação de edifícios residenciais em 2012 para a Inglaterra e País de Gales).

Dois manifestantes Yanis Nikou, 27, e Fátima Pita, 28 anos, que ocuparam um edifício residencial de propriedade do conselho de Camden, em protesto contra o sell-off e a ampla sell-off de habitação social em toda Londres, apareceram no tribunal Highbury Canto Magistrados na terça-feira 26 de agosto.Os dois tinham sido expulsos pela polícia enquanto protestavam contra a venda de 11 Southampton Road, Gospel Oak, por Conselho Camden em leilão no Grosvenor Hotel, em fevereiro

Eles foram acusados ​​sob a Assistência Jurídica, Penas, e Punição seção Delinquentes Act (LASPO) 144, que torna crime quem mora ou pretende morar em um prédio residencial abandonado. Seção 144 criminaliza moradores de rua tentando encontrar um lar. Também criminaliza os manifestantes que estão tentando tomar medidas contra a crise da habitação através de ocupações de protesto como este.

O julgamento, previsto para dois dias, rapidamente entrou em colapso quando o juiz estabeleceu que o proprietário era desconhecido e, portanto, um caso de transgressão não poderia ser feita. Então, apesar de ter ido a tribunal, os policiais estragaram tudo de novo, exatamente como eles fizeram em Brighton.

Embora as pessoas tenham sido condenados sob a nova lei, ninguém que decidiu lutar contra o seu caso e não se reconhecer culpado ainda não foi condenado. A nova lei é um tanto impraticável.