domingo, 31 de agosto de 2014

( Paraguai - Assunção ) Comunicado do Centro Social Okupado e Autogestionado “El Guano”


Somos um grupo de jovens, trabalhadores, artistas, estudantes e ativistas sociais que decidiu okupar, recuperar e restaurar um edifício em situação de abandono, de propriedade dos trabalhadores enganados pela BNT, para tirá-lo da bolha imobiliária em que se encontra e transformá-lo em um centro cultural disponível a toda comunidade. Atualmente, Assunção e seus arredores sofrem o acosso da especulação imobiliária, resultado da histórica desigualdade na distribuição de nossos territórios, que força o êxodo do campo para a cidade de comunidades inteiras devido ao modelo de produção capitalista, extrativista, ecocida e neoliberal. Este modelo agora fixa o seu objetivo sobre nossas cidades, promovendo a pilhagem e degradação de importantes patrimônios históricos para a memória coletiva, bem como a criminalização e a subjugação dos direitos dos habitantes assentados em comunidades ao redor da capital, como o Bañado Sur e Norte, como os bairros de San Gerónimo, Ricardo Brugada, San Pirópolo, Tablada e outros.
Sabemos do fracasso das instituições e seus mecanismos para garantir terra, trabalho, habitação, saúde e educação digna para a população, por isso decidimos okupar como coletivo, não só para viver e buscar uma saída pessoal, mas também para criar um Centro Social Autogestionado onde associações, coletivos, conjuntos, grupos e organizações sociais e iniciativas individuais, possam criar debates políticos, para visibilizar a desigualdade e gerar propostas a partir de nossas diferenças.
Não nos reconhecemos nos valores dominantes, já que acreditamos na solidariedade, na justiça social, na igualdade, na liberdade, e no apoio mútuo, na autogestão, na autonomia, na auto-organização e na força do povo.
Desde o Centro Social Okupado e Autogestionado “El Guano” não consideramos a okupação como um fim em si mesmo, mas um meio, um meio desde o qual criar e recriar espaços públicos questionadores da sociedade capitalista, da sociedade do espetáculo, da sociedade patriarcal.
Além disso, como um meio para criar um novo tipo de relações de vida e de relações coletivas em torno da autogestão do trabalho e da vida cotidiana, tentando romper as regras que nos são impostas pelo Estado ou pela iniciativa privada, pois não necessitamos de ninguém para gerir a nossa maneira de ser, de criar, de pensar, de nosso lazer e de nosso modo de vida.
Convidamos a sociedade civil e o público em geral para se envolver e se solidarizar com este projeto de emancipação, de subversão da vida cotidiana, da sociedade em que vivemos e que busca juntar-se aos inúmeros esforços de tempo e de espaço, a resistência global e local, na criação e na defesa dos espaços públicos. Nem um átomo, nem uma ideia se perde na eternidade.
Assembleia Okupa

( Madri - Espanha ) Desalojo e Demolição do Centro Social Okupado La Traba.

Na manhã da última quarta-feira, 20 de agosto, de surpresa, a polícia despejou e demoliu o Centro Social Okupado (CSO) La Traba, localizado no número 17 da rua Batalla de Belchite, no distrito madrilenho de Arganzuela. No prédio estavam dormindo cinco jovens que foram expulsos à força pelos policiais.
Com grande presença de antidistúrbios e viaturas, e sem ter mostrado qualquer ordem ou aviso prévio, às 11h30, um guindaste começou a demolir o prédio ante a indignação dos vizinhos e ativistas. Nem o material guardado no espaço, como projetores ou aparelhos musicais, pôde ser retirado durante a destruição do imóvel.
Apesar de todos os esforços e protestos que foram feitos desde La Traba e dos vizinhos durante toda a manhã para que a demolição não ocorresse a ação foi executada pelas autoridades, destruindo um prédio que durante sete anos acolheu várias iniciativas políticas, culturais e esportivas.
Vídeo (9 min), “Derrubam La Traba, um dos maiores centros sociais okupados autogestionados de Madri”:

( Chiclana - Espanha] Seis Meses de Okupação de Can Picha

C o m u n i c a d o:
Olá companheirxs. Ontem completaram seis meses lunares de Can Picha em Chiclana, que começou em uma lua crescente, faz seis meses. Uma casa okupada e autogestionada com projeção social, cultural e política. Seguimos cultivando na localidade, expandindo-nos, entendendo nosso sítio neste lugar, não nesta sociedade. Conhecendo o bairro e que o bairro também nos conheça. Trabalhando a realidade e colocando sementes, aprendendo a sobreviver, inclusive em circunstâncias adversas, e claro, preparando as atividades e o material coletivo. Buscando a vida, porque nós que habitamos em Can Picha somos pessoas que temos que nos valer, por nós mesmos em todos os sentidos.
Logo chegaremos com novas propostas, oficinas de bike, construção de bike-lavadora, mais livros com conteúdo libertário, feminista, artístico ou literário, mais fanzines e revistas…
Seguiremos com as palestras, por que não nos calam; também com a oficina de okupação; as comedorias veganas; os malabares; a música; a poesia; o estudo coletivo da história; os autores; os eventos e as ideias libertárias, a arte, a antipsiquiatria, os debates…
Como tudo isto é nossa vida cotidiana em Can Picha, nunca deixamos de fazer, como tampouco deixamos o apoio mútuo e suas redes, a horta urbana, a auto-formação, a organização popular, o ponto de encontro, o ponto de difusão de ideias e história anarquista, a difusão de outros coletivos alternativos de vários lugares e suas propostas, as visitas das crianças, a ouvidoria, afinidade, compartilhamento de teto e alimento e os meios de comunicação, comunicação com a realidade do bairro, expressão livre, queer, sinceridade e liberdade radical, faça você mesmo, a luta com os fatos, aprender com os erros…
Nem sempre conseguimos, mas tentamos e breve estaremos de volta com os correios e as atividades na medida de nossas possibilidades humanas e meios, mas com um olho posto no impossível.
Se algum companheirxs quiser deixar de receber estes correios, quiser que cheguem ou tem propostas ou avaliações que nos permitam aprender, compartilhar, seguir adiante ou ser mais eficazes nesta luta, que as vezes se chama viver, só tem que nos enviar uma mensagem a este e-mail: canpichacoa [at] gmail [dot] com.
Cremos que não esquecemos nada e que a mensagem és clara. Em todo caso, até a próxima.
Saúde e Anarquia!

Fonte:  ANA.

( Madri - Espanha] Espaço “Ocupado” por Nazi-Fascistas em Tetuán Sofre Ataque Incendiário

 No mês de agosto, no bairro madrilenho de Tetuán, em uma rua perpendicular a Bravo Murillo bem perto da saída do metrô de Estrecho, um grupo de neonazistas ocupou um galpão abandonado, nomeando-o de “Local Social Ramiro Ledesma”. Por detrás desta ocupação estão militantes do partido nazi Movimento Social Republicano (MSR), e o próprio partido que, embora tenha se desvinculado pela internet, aprova e apoia o projeto.
Os grupos neonazistas tem se caracterizado na Espanha por espancamentos nas ruas de trabalhadorxs imigrantes, pessoas sem teto ou LGBTs, ou qualquer pessoa de ideologia contrária à sua; e por sua presença nas arquibancadas de diversas equipes de futebol, onde a exibição de bandeiras fascistas e nazis e os diversos slogans a favor do ódio racial e a homofobia estão na ordem do dia. Agora, aproveitando a crise econômica, o alto índice de desemprego e o aumento exponencial da taxa de pobreza, decidiram copiar modelos de ação política de outros países europeus para sair de seu “gueto”.
A ocupação em Tetuán está assinalada em meio a uma série de ocupações que estão ocorrendo em todo o país por parte de grupos nazistas vinculados a este partido, como a que foi feita em Zaragoza, ou de grupos similares. Partindo ainda ideologicamente da defesa da propriedade privada, como defendeu Ramiro Ledesma, fundador das Juntas Ofensivas Nacional Sindicalistas, (e a quem homenageiam com o nome do centro), na raíz da crise econômica optaram por adotar táticas mais tradicionais da esquerda política ou libertárias. O MSR e seus militantes, assim como outros partidos fascistas espanhóis, dada sua clara afinidade com o fascismo italiano, tem observado os movimentos destes últimos, e os tiveram como referência para planejar sua estratégia na Espanha.
Casa Pound é uma organização fascista italiana que se dedica a dar guarida a famílias italianas sem teto através de ocupações de imóveis abandonados. Esta ideia é chave para as ocupações da extrema-direita na península. Através da Casa Pound nasce o Blocco Studentesco, cuja organização serviu de inspiração à Liga Jovem (juventudes do MSR) para fundar a Respuesta Estudiantil.
Com esta mudança de discurso e de trajes que os neonazistas e fascistas estão tendo durante estes últimos anos, sua intenção não é outra além de, através de um discurso aparentemente solidário e social, e copiando símbolos e formas de agir do movimento libertário ou da esquerda política, pregar a ideologia fascista, o nacionalismo, o machismo, a homofobia e o racismo. Sua finalidade com a presença nos bairros operários é usar a imigração como bode expiatório dos problemas de toda a classe trabalhadora e criar conflitos nos bairros para conseguir adeptos através da caridade e do assistencialismo. Outros exemplos deste tipo de organização que a extrema-direta está levando agora são, por exemplo, o Local Social Patriota María Luisa Navarro, criado pela España2000 em Valencia, Casal Tramuntana em Barcelona, já fechado, vinculado ao partido fascista Plataforma per Catalunya, ou o Local Nacional Sindicalista em Zaragoza, vinculado ao partido fascista “La Falange”; todos eles com a mesma finalidade que a ocupação realizada no bairro de Tetuán.
Em Madri já foram várias as provocações em bairros operários, onde tem ocorrido ao longo dos últimos anos concentrações ou manifestações para provocar e criar conflito racial. Nos últimos anos, alguns exemplos foram: a convocatória da plataforma fascista “La España en marcha” em 8 de Março de 2014 com o lema “Alto à invasão”; em 2009 no bairro de Vallekas pela agrupação neonazista “Movimento Patriota Socialista”; em fevereiro de 2008 na Praça de Tirso de Molina pelos grupos neonazistas Nación y Revolución e Combat España; ou em 2007 no bairro de Usera pelo partido neonazista Democracia Nacional.
Os meios de comunicação tratam de rebaixar a atividade destes grupos, vinculando-os a tribos urbanas. Mas a ação política dos nazistas nos bairros, nos povoados, nos estádios ou através de mobilizações ou ocupações de imóveis para praticar a xenofobia através da caridade e do assistencialismo abre vias para que ocorram fatos similares aos de Villaverde em 2005, quando um numeroso grupo de fascistas armados, depois de uma manifestação na vizinhança, agrediram em uma marcha diversas pessoas imigrantes, quebraram postos e encheram o bairro de dizeres fascistas e racistas; ou assassinatos como o de Lucrecia Pérez (imigrante dominicana) em 1992 por um Guarda Civil e diversos fascistas; o de Aitor Zabaleta (torcida do Real Sociedad) pelo grupo Bastión, pertencente ao grupo ultra do Atlético de Madrid; e Carlos Palomino (jovem antifascista) em 2007 nas mãos de um militar; e o triste histórico de assassinatos e pessoas feridas pelas mãos de fascistas na Espanha.
Nós, anarquistas, propomos a organização horizontal entre iguais de todxs xs trabalhadorxs e despossuídxs, e a ação direta sem intermediárixs para solucionar nossos problemas. Diariamente vemos como empresários, políticos e demais cargos parasitas das instituições dos estados riem de nós, vivem bem à custa de nosso suor em sua nuvem pomposa de felicidade, isolados das pessoas pobres. Tiram-nos nossos bens, nos deixam na rua sem poder ganhar a vida, nos expulsam de nossas casas, nos agridem e controlam através da violência policial quando saímos para defender nosso pão. E agora, temos de sofrer a nova moda do fascismo e o constante perigo das agressões por parte de fascistas e neonazistas só por sermos diferentes de seus cânones.
Nós, anarquistas, queremos uma sociedade onde não haja exploradorxs e nem exploradxs, opressorxs e nem oprimidxs. Uma sociedade sem fronteiras, onde as pessoas possam se mover livremente. Sem religiões e nem estados, sem chefes e nem poderosos, onde cada ser humano seja donx de sua própria vida e de seu próprio destino. Onde possamos decidir entre todxs o que fazemos com as coisas. Onde a liberdade, a igualdade, a solidariedade e o respeito entre as pessoas e a natureza sejam os valores sobre os quais se assente a convivência.
Vizinhx!! Nem Pablo Iglesias, nem Cayo Lara, nem Mariano Rajoy, nem Cándido Méndez; nenhum tipo de partido político, nem sindicato vertical, nem iluminado da vez vão resolver os problemas que nós trabalhadorxs, desempregadoxs, pobres e despossuídxs sofremos. Nenhum deles irá nos salvar se somos despedidxs, se nos expulsam de nossas casas, ou se somos agredidxs por um grupo de fascistas. Nenhum deles irá salvar as pessoas que jogam a vida nas fronteiras por uma vida melhor. Apenas com a auto-organização e a ação direta entre iguais em assembleias poderemos planejar propostas e mudar esta sociedade de injustiças. Não nos resignemos, lutemos!
ALERTA ANTIFASCISTA
CONTRA O RACISMO, O FASCISMO, O CAPITAL E TODA AUTORIDADE
SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS OPRIMIDOS
PELA ANARQUIA
Grupo Anarquista Tierra

Federação Anarquista Ibérica (FAI)

• Manifestação antifascista em Tetuán contra a ocupação de um edifício por parte do partido de ideologia neonazi MSR
Fuera racistas de nuestros barrios – Tetuán obrero y multicultural
Sábado, 30 de agosto, às 18h. Desde a Plaza de las Palomas (oficialmente Plaza del Canal de Isabel II). Metrôs: Estrecho ou Tetuán.
Convoca: Vizinhos e vizinhas de Tetuán.

( Dublin - Irlanda ) Convergência Internacional de Ocupantes.

CONVERGÊNCIA INTERNACIONAL DE OCUPANTES
DUBLIN – EM SETEMBRO, DE 25 A 28 DE 2014.

BATE-PAPOS, OFICINAS, COMIDA VEGAN, MÚSICA, E MUITO MAIS.

Quem disse que não se pode ocupar na Irlanda? Nos últimos anos floresceu uma comunidade de ocupas na Irlanda e gostaríamos que compartilhassem suas histórias e conhecimentos sobre suas ocupações.
Preparem-se para um fim de semana cheio de oficinas, concertos, filmes, redes de conhecimento, alimentação vegana, planejamento e talvez a derrocada do Estado… para celebrar um mundo cheio de belas casas, lugares que estão tragicamente vazios.
Conhecem a ética DIY, por tanto, sigam nesta Convergência ofereçam uma oficina/debate e digam o que está ecoando em sua comunidade!
Tragam a vocês, suas oficinas, tragam seus amigos, deixem o trabalho, deixem a merda, deixem os proprietários.
Fodam-se os proprietários! (Não FODAM os proprietários…).
Usem este folheto e imprimam, enviem por correio eletrônico, envie como seu seguinte pedaço de post punk!

( Hamburgo Alemanha ) Venha para o “Squatting Days 2014” !

De 27 a 31 de agosto 2014, faremos da okupação um tema de debate. Vamos compartilhar juntos nossas experiências, debater, tomar as ruas – e que comece a ação!
As razões para okupar são muitas e diversas: protestar contra o constante aumento dos aluguéis; evitar que se derrubem edifícios; atender a necessidade de estabelecer espaços anticomerciais e autogestionados; construir centros sociais para oferecer oficinas de arte, de bicicletas, de serigrafia, para viver, e um longo etc.
As casas ao nosso redor estão vazias.
Muitas pessoas estão dormindo em casas de amigos ou quartos pagando um preço altíssimo, nas ruas, em parques, debaixo de pontes, em abrigos, em albergues, em fábricas abandonadas, etc.
O custo de vida sobe, os bairros têm que enfrentar processos de gentrificação, espaços alternativos estão em perigo e, embora alguns tenham resistido, outros foram perdidos. Há, portanto, razões suficientes para entrar em imóveis que estão vazios, como para evitar os despejos.
Urge encher esses vazios outra vez com vida, dar uso a esses espaços nos dá a possibilidade de viver uma vida mais autogestionada. As casas okupadas podem ser um lugar para viver a utopia, e a vida que nós escolhemos, ser um espaço de trabalho ou reunião de grupos e iniciativas, uma tentativa de cooperar juntos para o ensaio e o erro, ou tentar dar resposta aos problemas conhecidos e por conhecer.
Costuma-se entender as okupações como ataques a situação política, como símbolos contra as políticas capitalistas existentes em matéria de habitação, e como tal, para conectar a luta por suas casas com a luta por uma vida mais digna.
Mas como podemos aumentar as possibilidades de sucesso quando se okupa? Quais são as razões que nos impedem de okupar as casas? E como podemos implementar, levar a prática as nossas ideias, fazê-las realidade? Quando encontramos interesses comuns e aprendemos com nossas experiências podemos evitar muitos erros, e assim inspirar e ajudar uns aos outros. Juntos podemos enfrentar os nossos medos e nos levantar contra a criminalização e a repressão.
Mexam-se!
Assumindo as nossas diferenças e contradições, em nossas formas de luta, de viver e de debater, os “Squatting Days” serão uma oportunidade para nos beneficiarmos de tudo isto. Temos muito a aprender, debater, questionar e muitas experiências por viver.
Mostrando-o através de publicações de décadas passadas, lendo livros ou assistindo filmes, em conversas com pessoas implicadas nestes contextos, o movimento okupa estará presente em toda sua extensão.
Esperamos ansiosos a possibilidade de analisar a okupação tanto teoricamente como na prática com todas as pessoas envolvidas neste processo. Atitudes ou comportamentos autoritários, como o racismo, o sexismo, a homofobia ou o antissemitismo, em nosso entendimento, estão claramente contra o diálogo construtivo sobre as relações sociais e não terão espaço aqui. Queremos um processo solidário com estratégias e conceitos para implementá-lo na prática. Tecendo uma rede para manter contato e assim estabelecer laços fortes e duradouros para construir algo juntos.
No sábado, 30 de agosto, será o “dia de ação” em Hamburgo, assim como em qualquer outro lugar, comecemos algo!
Vamos lá!
Nós encorajamos você a iniciar a discussão agora. Nos encantaria receber textos, informes, perguntas, ideias, contribuições decorrentes de debates, sejam individuais ou de grupos ou projetos. Escreva, grave vídeo ou programas de rádio, e envie para nós: squattingdays [at] riseup [dot] net. Use a sua estadia no “Squatting Days” em Hamburgo para estabelecer contatos, realizar oficinas, espalhar o conhecimento.
Não importa se você viveu ou vive atualmente em uma casa okupada, se você tem ou não experiência okupando casas, se você gosta de festas em edifícios abandonados, se você está sob ameaça de despejo ou fazendo campanha pelo direito à moradia, se está à procura de uma casa ou se começou agora a ter interesse em casas vazias e as possibilidades de seu uso alternativo.
Venha para Hamburgo!

( Blumanau - SC- BRA ) Squat korr-cell .Cd em prol de Perseguidos por Ações Contra a Copa.

Esta é uma pequena iniciativa  do squat korr-cell em parceria com a banda Maruim Attack e Bestial Vomit em prol do Compa Lindifran mais um entre tantos perseguidos por ações contra a copa, contra este sistema opressor que somente visa punir e vigiar.

sobre a situacao de lindifran

No dia 31 de junho de 2014, Lindifran foi preso em flagrante enquanto rasgava bandeiras dos países participantes da copa do mundo em uma passarela de Natal/RN. O delegado estipulou uma fiança no valor de R$ 800,00 e agora o compa responde, em liberdade, ao crime de “dano ao patrimônio público”. A grana arrecadada com o split será revertida para pagar o advogado (2 salários mínimos).
Se rasgar um pedaço de pano com símbolos desenhados para a Copa é um “dano ao patrimônio público”, o que dizer então da morte dos trabalhadores em obras de construção dos estádios, por falta de condições de trabalho e superexploração de mão-de-obra? das expulsões dos moradores pobres das casas que ficavam no entorno dos estádios? das altas somas de dinheiro público cedidas para a realização deste evento à empresas privadas?
O que Lindifran fez é uma ação punk anarquista, uma expressão de rebeldia que não tem nada a ver com o “politicamente correto” dxs “boxs mocinhxs” que sofrem de “normose” e não conseguem enxergar além das regras estabelecidas pelxs poderosxs! ”
Em todos os cantos desejamos morte aos símbolos do poder e que viva a anarquia.
Toda força axs guerreirxs perseguidxs por lutar! 


Observação
  Sinta-se a vontade para copiar,reproduzir e distribuir este material,e ser parceirx nesta pekena atitude mas desde que seus fundos sejam enviados ao compa lindi. Duvidas entre em contato. Salud a todxs.