quinta-feira, 23 de junho de 2011

Evento - Um ano Squat Korr-Cell

Cartaz do evento de 1 ano. Março/2007

Evento kontra homofobia

Squat Torem

Squat Torem

Pimeiros meses de resitencia!

O Squat Torem esta passando por uma fase de divisão do espaço com os outros"ocupantes do terreno".
Amanha sera iniciado reformas no local,acreditando-se que vai melhora muito  a "segurança" pois não há ainda energia eletrica e para suprir isto esta sendo feito o corre de uma placa solar que tera um  certo custo.
Tambem ainda não há agua encanada mas a uma grande vontade dxs ocupas de fazer um sistema para reservar agua aos poukos. Os visinhos tem recebido bem e apoiado a ocupa com agua,troca de idea dentro do espaço atraves de visitas constantes e tambem preocupados com a segurança dxs ocupas e contentes ja que diminuiu bastante os assaltos entra ostras coisas que os noias faziam pelo bairro,segundo xs propios moradxres. Os vizinhos tem insistido para que não abandonem a casa para que os problemas relacionados aos noias não iniciem novamente.
Interesados em ajudar entrem em contato pelo endereço : syrynalata@gmail.com

( Algumas fontes foram ocultadas)

Escrito por Z... em maio de 2010.
Redigido por C...




QUE CRESÇAM OS TORENS!

Gig Punk contra o desalojo - Kaos Nunca Morreu

Mais uma do projeto de Revitalização Popular da Zona Portuária.



Ocupação Flor do Asfalto
[endereço okultado] 
Rio de Janeiro
Toda Ocupação é uma Barricada para impedir o curso do sistema

-Comida
- Cockteis de terror
- Feira Libertária
- Festa (quase a noite inteira)

Com as bandas:

- Inferno na Terra
-Operação 81
-Fluxo Inverso
-A de Nagação
- Corpo sem orgãos
- Anarco Funky
- Us Neguin que não se calam
- Anarcóticos
- Sem Freio
- Espinho

Okupa Guamirim de Maio

20 dias...


09 de maio de 2011 uma casa de esquina, sem pátio, abandonada há aproximadamente dez anos. Ruínas, escombros e merda humana, por uma abertura na lateral da casa abaixo da janela entravam viciados em crack, ali fumavam, deixavam lixo, defecavam e escondiam-se da polícia. Há nove meses entramos na casa para a primeira tentativa de okupação, limpamos o espaço em apenas dois compxs durante duas semanas e então um “responsável” pela casa apareceu para negociar a situação. Conversamos sobre nossas intenções com a casa, ele nos disse que falaria com os donos da casa, tudo o que não queríamos e não acreditamos. Também ficamos sabendo por meio desse que a casa estaria em um inventário, teríamos que falar com cada um dos familiares do dono já morto antes que entrássemos na casa foi ai que nos enrolaram e por hora desistimos. Agora em maio, nesse mês de muita luta e resistência através dos tempos, okupamos novamente e estamos vencendo já no 10º dia de okupação e resistência...hoje dia 21 de maio, aquecidos pelo fogo da lareira e o calor dos companheirxs completamos 12 dias de resistência física e mental.

Lembramos também a força que o Squat Korr-Cell no processo de okupação, trazendo experiência e força na limpeza e reforma da kasa. Ainda na passagem delxs por aqui, no 6º dia tivemos a visita (atrasada) da polícia em duas viaturas de operações táticas, revistaram a nos e a kasa com armas em punho, por sorte não sofremos agressões físicas. Após a pressão psicológica indagamos o motivo da “visita” e descobrimos que não era direcionado a nos e sim uma operação no beco vizinho. Até então a vizinhança nos apóia na transformação do espaço. Nos ajudam com ferramentas, água, comida e até ganhamos um fogão e um bujão de gás do dono do bar próximo.

A kasa tem duas salas uma cozinha germinada com sala, ao lado uma garagem com acesso ao que foi uma cozinha do restaurante e uma churrasqueira, contamos com um sótão onde dormimos nas noites congelantes de Lages. Já trabalhamos muito e ainda há muito o  que reconstruir na transformação da kasa.

Não podíamos deixar de lembrar que até okuparmos a kasa agíamos com o coletivo de arte e ação punk (C.A.A.P). desde 2007 quando finalizamos as atividades com a RAL (regional ativista de Lages). Com  o CAAP, nesses anos agíamos como víamos e vemos o punk: ativista, libertário, arte marginal e contra-cultura, como meio a destruir toda e qualquer forma de controle.

Organizamos diversas gig´s, manifestações, encontros e oficinas alem de laços com outros movimentos sociais. Dentro dessas atividades a necessidade de okupar era constante. Agora com a okupa não direcionamos mais as atividades como CAAP, mas começamos uma nova frente de luta com a okupa Guamirim de Maio!


interior da kasa

sótão

BANDEIRAS NEGRAS AOS ARES.
A OKUPAÇÃO É UMA PARTÍCULA DO TODO QUE QUEREMOS PARA TODOS!


Por Squat Guamirim de Maio

Kontatos: leandro_acrata@hotmail.com    


terça-feira, 21 de junho de 2011

Atividades - Flor do Asfalto

Por PelaMoradia

Ocupação Flor do Asfalto realiza várias atividades e demonstra Revitalização Popular da Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Neste último final de semana, ente os dias 17 e 19 de junho, a Ocupação Flor do Asfalto, junto com seus
e tod@s que se opõe contra a política em vigor na Cidade do Rio de Janeiro, realizaram uma série de atividades com o intúito de mostrar para a população em geral, que aquela área da Zona Portuária, já foi revitalizada pela mão de alguns de seus habitantes.


Na sexta 17, houve uma bicicletada, que se concentrou as 17h na Praça da Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, as bicicletas percorreram as ruas colando cartazes de denûncia contra a política fascista de Eduardo Paes, posteres estes que tinham uma figura do Prefeito com os dizeres ?Eduardo Paes é Nosso Inmigo?. Para finalizar, algumas pessoas montadas em seus veículos não poluentes, foram ao Rio Comprido, onde se realizou uma apresentação e conversa sobre a situação da violação dos Direitos Humanos na Colômbia.


No sábado e domingo, as atividades ficaram dentro da Ocupação, onde se realizaram oficinas de preparação de remédios naturais, pomadas, tinturas e xaropes, abordando desde a preparação da planta, seu cultivo, colheita, secagem e a transformação em medicinas naturais.


Muito conversou-se também sobre a proposta do poder público para aquela área da cidade, que consiste em privatizar serviços públicos, que são de responsabilidade do Estado, e com o pagamento das empresas que realizarem tais serviços, serem com o dinheiro dos impostos da população. Tais políticas, acabam por segregar cada vez mais o espaço urbano, sob o pretexto de um falso progresso, pois uma melhor situação social só é possível, com melhor distribuição de renda. E o que se observa no caso da Zona Portuária, é a criação de empregos temporários para as obras, seguidos pelo astronômico endividamento público. Basta observar países como a Espanha e a Grécia, que sediaram oli mpíadas e atualmente passam por crises econômicas gravíssimas. Os ocupantes não acreditam no falso progresso especulativo do Capital.


As atividades prosseguirão no próximo final de semana, com a realização de uma gig, em breve maiores detalhes da programação de revitalização popular da Zona Portuária. Deixamos toda nossa solidariedade a Ocupação Flor do Asfalto, assim como a certeza que estamos junt@s nesta resistência.

Email:: pelamoradia@gmail.com     URL:: www.pelamoradia.wordpress.com

domingo, 19 de junho de 2011

Squat käsaräo e Squat kurui'ra

Em 2008 foram okupadas 2 casas na cidade de Joinville/SC, segue abaixo o relato dxs okupas:




A partir do dia 15 de agosto, na cidade de Joinville – SC, iniciamos um processo de reconhecimento de algumas casas para eventualmente ocupá-las. Neste mesmo dia o companheiro C... foi agredido por “punks” Oi! Indo parar no hospital com uma fratura no maxilar, aumentando ainda mais a tensão.
Tínhamos em vista três casas, mas como éramos poucos (dois) teríamos que escolher somente uma. Escolhemos então a que já vinha sendo freqüentada por *noias há alguns meses, e pelo fato de estes não terem problemas com o proprietário. Outro motivo que nos levou a esta escolha foi que o acesso a parte interna da casa, já estava a disposição de quem nela quisesse entrar. A casa também estava em bom estado apesar de alguns vidros quebrados e uma parte do assoalho de madeira em um cômodo estar danificado. Ela já tinha um gato de água, mas não tinha energia elétrica. Nós chamávamos essa casa de Squat Käsaräo.
Inicialmente decidimos ficar separados dos *noias por termos princípios distintos destes e pelo fato de a casa ser gigantesca, tendo três pisos e inúmeros cômodos. No dia 23 de agosto iniciamos a limpeza do espaço e conserto do telhado na parte aos fundos da casa. Passados alguns dias, já com um número maior de pessoas, (mas inferior ao numero de *noias) resolvemos nos mudar para onde viviam estes, pois o espaço era bem maior. A partir daí a convivência com os *noias começou a saturar e inclusive começaram a nos roubar pertences e a levar coisas roubadas para a casa nos comprometendo.Então no dia 10 de setembro ocupamos outra casa, agora no centro da cidade. Essa casa tinha um histórico de forte violência policial, pois também era freqüentada por *noias, mas para piorar a situação, ela ficava no principal cartão postal da cidade, a Rua das Palmeiras.
Chegamos cedo, ás 6:00, e já haviam vários usuários de crack dentro e na frente da casa. Esperamos eles saírem para entrarmos na casa e começar a limpeza. A casa estava em bom estado, mas com muita, incrivelmente muita merda. Como estratégia amontoamos os sacos de lixo em frente à casa, e também fizemos dois canteiros de flores e uma horta. Como a casa não tinha água e luz, fizemos o gato desses.
Decidimos ficar nesta casa, mas continuamos freqüentando a outra como estratégia caso fossemos  desalojados. Não tivemos nenhum problema com vizinhos, e até fomos bem recebidos. Aos poucos o espaço começou a ser freqüentado por outras pessoas, a partir dai organizamos uma sala com materiais libertários.
Demos o nome ao Squat de kuru’ira, nome de um pássaro em tupi guarani, que freqüentava diariamente nossa cozinha atrás de comida.
A polícia esteve no espaço cinco vezes. Numa delas os Oi!s (inclusive um dos que agrediram o compa C...) a trouxeram com o argumento de que tínhamos perseguido-os. Esclarecida as coisas a policia foi embora sem nada de mais grave.
No dia 23 de setembro à tarde, fomos surpreendidos por um capataz do proprietário. Após muita discussão e nervos a flor da pele, ele nos deu um dia para sairmos da casa. Como não acatamos sua ordem no dia 24 ao inicio da tarde trouxe a PM Resistimos a todo custo, pois este não tinha em mãos a reintegração de posse, e nem a policia tinha a ordem de despejo. Passado algumas horas este voltou novamente com a policia especial de entorpecentes, e novamente sem reintegração de posse e ordem de despejo.Mas infelizmente desta vez não foi possível resistir, pois fomos ameaçados com armas a mostra, e de várias outras formas, a não voltar a casa. O cômico desse desalojo foi que o capataz dava ordens para que os policiais pregassem as entradas de acesso a casa.
Após o desalojo resolvemos voltar para o Käsaräo. Enquanto estivemos ausentes, a polícia fez várias batidas, muitas vezes espancando os noias. Apesar desses ocorridos decidimos resistir no espaço! Mas já no segundo dia a policia apareceu, jogando várias bombas, e sem chance de diálogo fomos desalojados. Passamos a tarde num ponto de ônibus em frente à casa e a noite voltamos novamente. As visitas policiais continuaram por vários dias e por fim os noias não resistiram à pressão.
Com total autonomia nas mãos reforçamos os acessos de entrada na casa, reorganizamos o espaço, entre outras atividades dia após dia incansavelmente. No dia 29 de setembro pela manhã numa investida policial cinematográfica fomos surpreendidos a base de bombas de efeito moral. A casa foi cercada, fomos espancados, humilhados e desalojados sem reintegração de posse ou mandado judicial e com a promessa de que se retornássemos a casa a coisa iria piorar.
Após este episódio fomos afetados psicologicamente. O cansaço era aparente em nossas expressões e conseqüentemente, alguns, desistiram da casa e de ocupar outros espaços. Nosso grupo enfraqueceu em vários sentidos e alguns resolveram voltar a suas cidades de origem.

Obs. Aqui é uma cidade de colonização alemã conservadora e tem como principio o trabalho. Sendo assim o que predomina são Ois (Rash, Street punk, White Power) Nazistas (idosos) e Black Nazis. Não temos uma cena @ punk, pois somente um indivíduo vive aqui, o que traz dificuldades em certos aspectos.

* Noias- dependente de drogas pesadas.



Por T...   e     C....

Okupa Flor do Asfalto em risco de desalojo

ALERTA - OKUPA FLOR DO ASFALTO EM RISCO DE DESALOJO

03 junho 2011

As ultimas sementes estão sendo lançadas...
A todxs companheirxs, a todxs as flores e espinhos…
Copa do Mundo em 2014, Olimpíadas em 2016, o Rio de Janeiro se prepara para novos negócios, novos empreendimentos. A cidade dos contrastes precisa de mais máscaras que escondam a miséria,a desigualdade, a injustiça. Primeiro passo: tirar o povo pobre do centro. As formas não tem escrúpulos nem medidas. Podem ser o desalojo de ocupações, incêndios misteriosos (como o ocorrido no camelódromo na Central do Brasil e em tantas ocupações e comunidades), choque de ordem*,o controle social é reforçado, varias favelas da zona sul, norte e centro foram escolhidas para serem dominadas pelas UPP's** (Unidades de Polícia “Pacificadora”) e na zona portuária nos deparamos com um projeto (porto maravilha) de “revitalização” onde os interesses econômicos falam muito alto: construção do maior aquário da américa latina, prédios de 50 andares, bancos, museu, estacionamento para Iates, e uma variedade de excêntricos investimentos. A realidade atual do lugar é outra muito diferente, mas estamos sentindo na pele estes processos. Em meio a região que figuram estes megalomaníacos projetos se encontra nossa okupação (“Havia uma Flor no meio do caminho. No meio do caminho havia uma Flor ”). Um espaço de 2500 metros quadrados, que está dividido em duas partes, uma na qual moram mais de 30 famílias e a outra onde se encontra um espaço anarkista auto-gerido chamado Flor do Asfalto, que existe há quase 5 anos. Além de funcionar como moradia de individuxs de afinidade,se desenvolve como espaço cultural. Muitos eventos, oficinas, trocas de idéias, aconteceram e continuam acontecendo. Existe uma biblioteca, oficina de serigrafia , um herbário, atelier , oficina de bicicletas, uma pequena agroflorestas com uma média de 70 espécies (algumas em extinção), cooperativa de alimentos, cozinha comunitária e mai s.
hoje dia 31/05 recebemos a noticia que o terreno da ocupação flor do asfalto, que pertence a união federal, está sendo vendido para a prefeitura do rio de janeiro para ser anexado ao projeto de revitalização da zona portuária, e consequentemente isso reultará no desalojo da ocupação.
A prefeitura veio a nossa porta duas vezes na ultima semana,a policia esta em cima,a midia burguesa tambem;possivelmente estamos pra ser despejadxs dentro de pouco tempo.
Sabemos também que a situação pela qual estamos passando não é isolada, ela está contextualizada numa realidade onde os interesses dxs ricxs são os de maior peso, e outras ocupações da região e centro já passaram ou estarão enfrentando o mesmo problema .
Acreditamos que a força e a solidariedade entre xs não privilegiadxs , o apoio mútuo, são as nossas armas fundamentais!!!

Toda okupação é uma barricada!!!!
nossa luta nao se resume a palavras!!!
MORTE AO ESTADO, VIVA A ANARKIA!!!!
FLOR DO ASFALTO RESISTE!!!!!!


*Choque de Ordem- Política de “limpeza” social levada a cabo pela prefeitura do Rio que inclui a repressão a vendedorxs informais, moradorxs de rua, e o desalojo de ocupações e comunidades.
**UPP-Unidade de Polícia Pacificadora- Destacamentos da Polícia Militar que estão invadindo e se fixando em um número crescente de favelas com o objetivo de ampliar o controle do estado sobre a população pobre e favelada.
  
As rachaduras estão no concreto... para que cresçam mais flores

Flor do asfalto

Atividades de junho
· Segunda feira:06/06/11 -abertura da biblioteca de 14 a 18h.
-reunião urgente 20h(sobre a questão do desalojo e formas de resistência).
· Quarta-feira 08/06/11 -Treinos de Capoeira Angola 18hs
· Sexta-feira 10/06/11 – Biblioteca aberta de 14 as 18hs (possivelmente mostra de vídeo)
· Domingo: 12/06/11 mutirao na horta 10 hs -oficina de circo 16 hs comida vegana coletiva(traga sua comida pra compartilhar)
· Segunda-feira 13/06/11 Biblioteca aberta das 14 as 18hs.
· Quarta-feira-Treinos de Capoeira Angola 18hs
· Sexta-feira-Biblioteca Aberta de 14 as 18hs(possivelmente mostra de vídeo)
· Sabado 18/06/11: Grande atividade agro-cultural ecológica 13hs -tinturas e licores -tinturas de musgo -projeção de documentários -trocas de idéias: visão agroecologica contra o estado e o mundo cinza. (traga sua barraca se quer dormir por aqui)
· Domingo 19/06/11: Mutirão na horta apartir das 10hs -comida vegana pra compartilhar

OCUPAÇÃO FLOR DO ASFALTO ( endereço ocultado)

Embaixo da bandeira pirata solte um grito selvagem

sábado, 18 de junho de 2011

Polícia invade squat na Grécia


Banner solidário em Larissa: "Tirem suas mãos dos squats; tirem suas mãos do squat Orfanotrofio. (A)"
 Polícia invadiu um squat (okupa) anarquista chamada Orfanotrofio, na cidade de Tessalônica, Grécia. Batalhas entre policiais e anarquistas aconteceram do lado de fora. 5 moradorxs foram detidxs. Isso tudo depois do agitado dia de protestos de ontem, Greve Geral.

Tessalônica: Polícia invade o squat Orfanotrofio

Uma operação repressiva contra o squat Orfanotrofio [N.T.: Orfanato] em Tessalônica: a assim chamada unidade anti-terrorista invadiu o squat enquanto a polícia grega segurou à força várixs compas que estavam dentro do prédio no momento do ataque.

A razão oficial dada pela polícia sobre esta operação foram alegações de tráfico de drogas dentro do squat. Aproximadamente 200 pessoas em solidariedade se juntaram fora da okupa bloqueando a rua Lambraki e gritando palavras de ordem.

O dono "legal" do prédio, assim como no caso do squat Pikpa em Heraklion, Creta, é o Ministro da Saúde. Apesar da contínua investigação (também pelo persecutor), a mídia coorporativa disse que um despejo está a caminho.

A presença de companheirxs é necessária! O squat está localizado na rua Lambraki, 162, em Toumba, Tessalônica.

Xs compas que estavam presxs dentro do squat foram detidxs; quando a polícia xs tirou do prédio, xs solidárixs entoavam slogans militantes. Logo após, seguiram confrontos entre compas nossos e esquadrões de polícia que não hesitou em agredir com seus cacetetes a torto e a direito enquanto atiravam granadas de gás lacrimogênio e bombas de efeito moral. Uma barricada de rua com latas de lixo foi erguida e algumas pedras jogadas contra a polícia, que deixou o local.

Anarquistas conseguiram entrar novamente na okupa Orfanotrofio, mas ainda não existem estimativas sobre os desenvolvimentos por vir. Temos que destacar que muitxs vizinhxs apoiaram xs squatters.

Xs cinco compas presxs aparecerão ante seus persecutores na manhã do 17 de Junho. Um chamado para um encontro de solidariedade do lado de fora da Corte de Tessalônica foi anunciado para amanhã às 11:00.
 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Abaixo-assinado Apoio à Ocupação Urbana Squat Torém

Para:Prefeitura de Fortaleza, Habitafor, Sociedade Civil
Abaixo assinado de apoio ao Squat Torém

No dia 14 de março de 2010, nós, um grupo autônomo libertário que atua em uma perspectiva político-cultural, ocupamos uma fábrica abandonada há cerca de 14 anos. Esta fábrica encontrava-se totalmente abandonada: já foi local de assassinato, de estupro, refúgio constante de ladrões que roubavam nas redondezas e encontro de usuários de drogas. Além desses agravantes, em decorrência dessa abandono de mais de uma década, essa estrutura já degradada, servia para acúmulo de muito lixo, consequentemente, sendo foco de doenças como dengue e leptospirose. O local até então esquecido, provocava medo e terror à vizinhança. Os únicos tipos de vida benéficos para as pessoas eram os Toréns, plantas medicinais e de referência na cultura indígena.
Segundo dados da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), Fortaleza possui um déficit habitacional de 75 mil unidades (casas) e cerca de 20 mil pessoas moram em área de risco. No mesmo sentido em que esses números tornam-se cada vez mais alarmantes, crescem os sinais de uma alta concentração de renda na nossa população. Sinal esse mais exposto nos fenômenos conhecidos como Especulação Imobiliária e Gentrificação. Uma total falta de importância à vida de todos os seres.
Acreditamos na Arte, na Literatura, nas diversas manifestações culturais para transformar a sociedade, contribuindo para um mundo mais saudável. Quando ocupamos esta fábrica, a revitalizamos, limpamos, lavamos, tiramos toneladas e toneladas de entulho e lixo, pintamos e reconstruímos paredes e tetos. Ela passou a ser nossa moradia, zelamos por ela, fizemos o que os antigos “proprietários” não fizeram, cumprimos a sua função social, que é abrigar, servir como moradia. Além do nosso dia-a-dia na casa, praticamos os cuidados com o meio-ambiente: como plantar, fazer um banheiro alternativo, reeducar a alimentação, etc. Também usamos a ocupação como um meio para difusão de cultura critica, fazendo atividades como apresentação de teatro, rodas capoeira angola, discussões políticas com os mais variados temas (gênero, orientação sexual, racismo, etc), vídeo debates, oficina e apresentação de malabares, mini-curso de línguas, oficina de serigrafia, difusão do vegetarianismo, feitura de instrumentos musicais, oficina de artesanato, sarau de poesia; Possuímos também uma biblioteca aberta à comunidade e uma horta que começou com a vida inicial que já resistia há todos esses anos lá dentro, o Torém, que logo passou a ser o nome da casa. Construímos um bom contato com a vizinhança que nos apoiou e apóia de diversas maneiras, cedendo água, energia, doando materiais de construção, doando mudas de plantas, comparecendo nas atividades.
No dia 12 de abril de 2010 os irmãos Danilo Carneiro e Gerardo Carneiro vieram tentar nos desalojar da forma mais ilegal possível, sem mandato algum por parte de justiça, ou seja, sem a reintegração de posse. Este dia foi registrado inclusive por um jornal de grande circulação, pela mídia alternativa e por nós mesmos que gravamos todo o ocorrido: nas imagens pode-se observar a forma autoritária de abordagem. Em uma das imagens observa-se inclusive uma agressão a um dos ocupantes. Em todo esse período são constantes as ameaças por policiais a paisana, por policiais que já entraram no local com agressão. Em suma, há um ambiente de constante terror psicológico em que nos fazem todo tipo de ameaças para sairmos do local.
Nesse mês de junho a ocupação completa (1) um ano e três meses e durante todo este período resistimos e lutamos contra todas as investidas por parte dos ditos “proprietários” de nos intimidar e acuar. Atualmente, foi aberto um TCO (procedimento investigativo) na delegacia de policia civil, onde nos acusam de esbulho possessório e usurpação, ou seja, dizem que eles estavam morando dentro do espaço e que nós os tiramos de lá e que para isso também derrubamos um muro para forçar a entrada. Temos fotos, vídeos e testemunhos para provarmos o contrário.
Viemos através deste abaixo assinado, pedir o seu apoio a nossa causa. Contamos com a sua assinatura para continuar a nossa luta por um mundo onde os seres não sejam tratados como mercadorias, onde o dinheiro e as estruturas de concreto não tenham mais importância que as relações, o sentimento e a natureza.

Fonte: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N11106

sábado, 11 de junho de 2011

Up the okupunx!

Este blog nasce com o intuito de fomentar em vossos cadáveres paralíticos a ância e o desejo de desconstruir filosoficamente, fisicamente e psicologicamente  a cadeira de rodas que te impuseram. É uma iniciativa espontânea daquelxs que não dormem enquanto cochilas. Este também tem a ância de impulsionar  e divulgar informes sobre a movida squat deste esfarelado Brasil, e outros Squats deste destroços chamado mundo, entre outras cositas más que abastesem nossa incontrolavel revolta e contra cultura.
E tu demente delinquente marginal - não diferente de nós - que és, estás desde já convidadx a lambusar toda esta parnafernalha obscura do mais inusitado colorido. És, se assim desejares, parte indisciplinada desta constante travesura nos temíveis manicômios sociais. Tens tu todo o potencial do arroto nú em tuas veias e a mais orgânica das bostas. Fermenta o piscar das bruxúrias de tuas nádegas e vomita toda a tua solidão ao foço oco de teu eco e perceberás que não estás sós entre xs vermes que roem teu cadáver sorridente. Então deixa de lado as inflamadas burocracias que te isolam, e cai dentro deste enigma para destruí-lo. Mãos a ...

 
Por medida de segurança, não tão segura assim, da movida squat  e de indivíduxs a ela ligadxs tanto diretamente como indiretamente, algumas informações serão ocultadas já que esse conteúdo pode ser acessado por qualquer pessoa no grata.


MANTENHA (TE) OkUpAdO!!!